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História Bíblica

por Pr.Pina, em 08.01.17

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I.

CRUCIFICAÇÃO

A crucificação era um método de matar pessoas amplamente usado nos tempos primitivos.

A vítima era pendurada numa cruz ,geralmente feita de traves de madeira e deixada lá até à morte.

A crucificação era uma maneira cruel e dolorosa de morrer, considerada como a mais terrível forma de execução.

A crucificação de Jesus é a mais famosa na História.

Jesus permitiu que os romanos o matassem porque assim se cumpria o plano de Deus, trazendo salvação aos pecadores.

A morte de Jesus na cruz tornou possível a todos que crêem Nele serem perdoados de seus pecados e aceitos por Deus. O termo "cruz" é também usado na Bíblia de uma maneira simbólica.

Jesus o usou para descrever o tipo de sacrifício que seus seguidores deveriam desejar.

De forma semelhante, Paulo o usou para simbolizar a morte que ocorre quando um cristão se torna mais e mais semelhante a Cristo.

COMO OS GENTIOS CRUCIFICAVAM AS PESSOAS
Bem antes de Jesus morrer, a crucificação era usada por muitos povos para punir criminosos e inimigos, sendo provavelmente os medas e persas os primeiros a praticá-la.

Algumas vezes a pessoa era colocada no alto de uma tora pontiaguda fincada no chão. Noutras era pendurada numa cruz em forma de T ou na forma que a conhecemos hoje.

Os romanos costumavam açoitar severamente a vítima, que em seguida era obrigada a carregar a cruz até o lugar em que ocorreria a crucificação.

Lá, era amarrada ou pregada nela, com os pregos atravessando seus pulsos. Levantava-se a cruz , fixando-a num poste vertical. Um cartaz descrevendo o crime era pendurado no seu pescoço ou pregado na cruz.

Seus calcanhares eram algumas vezes pregados no poste vertical e era colocado um pequeno assento ou suporte para os pés, para tornar o sofrimento mais longo.

Essa forma de crucificação causava a morte por hemorragia ou asfixia e podia demorar vários dias.

Quando queriam apressar a morte, os executores quebravam-lhe as pernas com um cacete.

Depois da morte, seu corpo geralmente era deixado na cruz para apodrecer, embora algumas vezes fosse dado aos parentes para sepultá-lo.

COMO OS JUDEUS CRUCIFICAVAM AS PESSOAS
A crucificação é mencionada poucas vezes no Velho Testamento. A Lei diz que se alguém fosse pendurado numa "árvore" provavelmente numa cruz, o corpo tinha que ser removido antes do cair da noite.

A vítima era considerada maldita por Deus e não era permitido que seu corpo contaminasse a terra. Deuteronômio.21:22-23.Quando também em alguém houver pecado, digno do juízo de morte, e for morto, e o pendurares num madeiro. O seu cadáver não permanecerá no madeiro, mas certamente o enterrarás no mesmo dia; porquanto o pendurado é maldito de Deus; assim não contaminarás a tua terra, que o Senhor teu Deus te dá em herança.

Gálatas.3:13.Cristo nos resgatou da maldição da lei, fazendo-se maldição por nós; porque está escrito: Maldito todo aquele que for pendurado no madeiro;

Em I Samuel 31: 9-10, lemos que os filisteus cortaram a cabeça do Rei Saul e penduraram seu corpo num muro. Dario, o rei persa, ameaçou pendurar num madeiro todo aquele que alterasse seus decretos.

(Esdras 6:11). Nos dias de Jesus, os judeus crucificavam as pessoas como os romanos.

A CRUCIFICAÇÃO DE CRISTO
A Bíblia nos relata bastante sobre a morte de Jesus na cruz porque foi a razão principal de sua vinda à terra. Por causa de sua morte, seus seguidores podem ser aceitos por Deus. A crucificação e ressurreição de Cristo são os eventos mais importantes registrados na Bíblia.

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II.

JESUS PREDIZ SUA MORTE

Em pelo menos três vezes, Jesus disse claramente a seus discípulos que seria morto (Marcos 8:31; 9:31; 10:33-34).

Semelhantemente, o evangelho de João menciona três vezes sobre o Filho do Homem (Jesus) ser levantado (João 3;14; 8:28; 12: 32-33) - uma referência à crucificação.

E Jesus fez alusão à sua morte nas referências aos assassinatos dos profetas (Mateus 23:29-30; Lucas 13:33), em algumas parábolas (Mateus 22: 1-4; Marcos 12: 1-10) e em seus ensinos sobre a aproximação dos sofrimentos de seus discípulos (Mateus 10: 24-28; Marcos 8: 34-35, João 15: 18-25).

A morte de Jesus foi uma parte importante de sua mensagem suprema e Ele queria que o povo compreendesse seu significado.

Pelo menos quatro fatos podem ser aprendidos nos evangelhos sobre a crucificação de Jesus: a "Paixão" de Cristo - seu sofrimento e morte - era a principal parte do plano de Deus para salvar os pecadores; tanto os judeus quanto os romanos tiveram responsabilidade na morte de Jesus.

Sua morte seria seguida por Sua ressurreição, o que provaria que tudo que ensinou era verdade; Sua morte era a maneira pela qual entraria na glória eterna.

COMO ACONTECEU A CRUCIFICAÇÃO DE CRISTO

Esse relato pode ser lido em Marcos 14:43 - 15:41, Mateus 25: 47 - 27:44, Lucas 22:47 - 23:38) e João 18: 2 - 19: 30). Cada evangelista enfoca aspectos diferentes, complementando-se e abordando de maneira diversa o significado desse fato.

O SIGNIFICADO DA CRUCIFICAÇÃO DE CRISTO

A morte de Cristo e a ressurreição que se seguiu estão no centro da fé cristã. A crucificação é significativa tanto por causa da pessoa envolvida como pelo que se cumpria com aquela morte. Não é de surpreender, portanto, que os primeiros cristãos falassem incessantemente sobre a crucificação de Cristo.

Os apóstolos que escreveram as cartas do Novo Testamento descreveram a crucificação de Cristo como o cerne do plano de Deus para prover salvação aos pecadores (Gálatas 3:1).

Não é somente um fato interessante do passado. A morte de Cristo é algo sobre o qual cada pessoa em qualquer tempo deve tomar uma decisão a respeito.

A pergunta é: Você aceita o que Cristo fez na cruz por você, ou não? Dependendo de como a responde, seu destino eterno (céu ou inferno) pende na balança.

Paulo foi um dos que escreveu com freqüência sobre a crucificação e um aspecto que enfatizava era o poder da cruz. A crucificação era uma maneira humilhante de morte.

Era ofensiva tanto para os gregos que amavam a filosofia quanto para os judeus que se concentravam em obedecer às leis religiosas.

Mas a morte de Cristo pela crucificação era especial no sentido em que revelava o poder de Deus para ressuscitá-Lo dos mortos e remover a culpa dos pecadores (I Coríntios 1:17 - 2:5).

Paulo prosseguiu explicando como a crucificação é a chave para o relacionamento direto com Deus. Somos pecadores e o pecado deve ser punido.

Mas Jesus tomou sobre si a culpa de nossos pecados e morreu em nosso lugar (Romanos 4:25). Na cruz Ele recebeu o castigo que nós merecemos.

Entretanto, quando nos comprometemos com Ele, uma mudança acontece porque recebemos a santidade de Cristo.

Aos olhos de Deus nos tornamos perfeitos e podemos ser admitidos em Sua presença. Os teólogos usam palavras como "expiação", "redenção", propiciação" e "justificação" para descrever esse processo.

Mas, crer em Cristo não é o fim da vida cristã. É mais do que isso. A morte de Cristo é vista como um modelo para a nossa conduta (Mateus 10:38; 16:24; Marcos 8:34; Lucas 9:23: 14:27).

Como Jesus carregou sua cruz para o Calvário nas redondezas de Jerusalém, também devemos "carregar nossa cruz". Assim como Jesus morreu na cruz, assim cada um deve morrer para o seu ego. Quando escolhemos seguir a Jesus, devemos desejar abandonar todo o lado pecador de nosso velho estilo de vida. Tornar-se cristão é como ser crucificado e ressuscitar, espiritualmente falando.

Passamos a ter uma nova vida e não podemos voltar para a anterior. Morremos para a nossa velha pessoa. Paulo disse que o cristão é "crucificado com Cristo" e assim "não sou mais eu que vivo" .Gálatas.2:20.

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N.3

BABILÓNIA 

Babilónia representa os antigos reinos que pontuaram a parte sul da Mesopotâmia, especialmente nos séculos VI e VII AC.

A capital também se chamava Babilónia significando portal de deus. Entretanto, a Babilónia abrange uma figura ainda maior. Ela marca uma região inteira que hoje conhecemos como o sudeste do Iraque.

O adjetivo babilônico tem um significado ainda mais amplo. Pode se referir à terra ou a seus habitantes, ao reino e seus assuntos, ou a uma das principais antigas línguas daquela região.

Conhecemos os babilónios como lutadores valentes que eventualmente capturaram o povo de Deus. Eles eram também criativos e inteligentes.

A Bíblia apresenta a Babilônia como arqui-inimiga do povo de Deus - um inimigo temido e muito odiado. Entretanto, veremos como Deus usou o reino da Babilônia para seus grandes propósitos.

A TERRA

Os rios Tigre e Eufrates são os marcos da área. Nascendo nas montanhas do leste da Turquia, eles inicialmente correm em direções opostas. Entretanto, se juntam perto da cidade de Bagdá e correm para o Golfo Pérsico.

Os reinos na Babilônia correspondiam em grande parte à geográfica Babilônia.

Seus centros, entretanto, não se situavam na planície fértil e arenosa entre os dois rios, mas de preferência nas encostas ao longo do curso principal e em várias ramificações laterais do Eufrates.

Às vezes o reino alcançava a região leste além do Tigre, indo até as planícies e encostas das Montanhas Zagros, geralmente ao longo dos afluentes a leste do Tigre.

ANTIGA BABILÓNIA 

A Babilónia emergiu como uma cultura devido à influência dos diversos povos que migraram para aquela região.

A civilização sumeriana começou a florescer entre 3.200 e 2.900 AC. As duas principais línguas da região eram a acadiana ,uma língua semita e a sumeriana.

As primeiras interpretações das inscrições da Babilônia, datadas de 3.100 AC, eram em sumeriano, que foi a língua escrita da Mesopotâmia durante sete séculos.

De fato, a escrita cuneiforme, cunhada, inventada pelos sumerianos, permaneceu em uso por quase três mil anos.

Eventualmente o modo de vida dos acadianos começou a competir com os sumerianos. Invasões de outros povos passaram a ocorrer cada um desejando impor a sua supremacia sobre os demais.

Várias dinastias se formaram e debateram entre si até que os assírios tomaram o controle da região entre 1.600-900 AC.

Pelos idos de 732-723 AC, Salmaneser, rei da Assíria, iniciou uma perseguição contra o reino de Israel, pois o rei Oséias se rebelou contra a Assíria e não lhe pagava os tributos devidos. (II Reis 17: 1-6).

Muitas campanhas e rebeliões se sucederam, alternando no poder reis que se associavam e se fortaleciam para vencer os mais fracos.

No ano em que Senaqueribe assumiu o trono assírio, Merodaque-Baladã, auxiliado pelos oficiais e tropas elamitas, reapareceu.

E incitou toda a população de arameus e caldeus contra os assírios, tomou a Babilônia e se proclamou rei novamente.

Durante aquele breve período, Merodaque-Baladã sabendo da doença do Rei Ezequias, de Judá ,enviou-lhe mensageiros "com cartas e um presente" mostrando ostensivamente sua simpatia (II Reis 20:12).

Com esse gesto Merodaque-Baladão pretendia conquistar mais um aliado contra a Assíria. Ezequias recebeu de madeira cordial os presentes o que demonstrou seu desejo de fazer a aliança pretendida.

O profeta Isaías repreendeu esse gesto e profetizou sobre a conquista de Judá pela Babulônia, ocasião em que os celeiros do Rei Ezequias seriam saqueados e sua família levada cativa (IIReis 20:13-19; Isaías 39).

Pessoas que amam o dinheiro estão sujeitas a muitos problemas. Ezequias não era exceção. Ele se impressionava com a riqueza da Babilônia e ansiava por mostrar suas próprias riquezas. Todo o seu reino seria em seguida dominado pelas muitas pessoas a quem ele desejava impressionar.

GUERRA E PAZ

O filho mais novo e successor de Senaqueribe, Esar-Hadom (681-669 AC), ocupou o trono da Assíria depois de uma disputa sangrenta com seus irmãos.

Um de seus primeiros atos foi reconstruir e ampliar a cidade de Babilônia. Dessa forma, Esar-Hadom ganhou a simpatia de muitos dos seus súditos babilônios, que lhe possibilitaram usufruir de um reinado pacífico naquela parte do seu império.

Três anos antes de sua morte, Esar-Hadom nomeou um de seus filhos, Asurbanipal, como seu successor e outro como vice-rei, sendo que o império não estava dividido, mas governado por dois filhos em dois tronos diferentes.

Asurbanipal tinha precedência sobre seu irmão, arcando com a responsabilidade sobre todo o império. Seu irmão e seus súditos babilônios, por sua vez, apreciavam a soberania.

Como vice-rei tinha total autoridade dentro de seus domínios. Esse acordo durou dezessete anos até que o vice-rei, dominado pelos elamitas e numerosas tribos árabes, se rebelaram contra Asurbanipal.

Depois de uma batalha violenta, um nobre caldeu, foi escolhido como vice-rei babilônico. Logo em seguida Asurbanipal empreendeu uma expedição punitive, devastando a Babilônia e dessa forma destruindo completamente Elam.

NOVO IMPÉRIO BABILÔNICO: 614-539 AC

Os dois vice-reis morreram em 627 AC e por um ano a nação ficou sem governante.

Depois disso se instalou a décima dinastia da Babilónia, sendo o trono ocupado por Nabopolazar, que ajudado por Media, pôs fim ao império assírio.

Mais tarde (604-562 AC), sob o reinado de Nabucodonozor II , a Babilónia se tornou herdeira do império assírio.

Por um momento na história, a Babilónia era o centro de todo o Oriente Próximo.

Nabucodonozor derrubou o reino hebreu de Judá e destruiu Jerusalém em 586 AC, deportando parte de sua população para a Babilónia. II Reis 24:1-25; 25.

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 N.4

JERICÓ Jericó era uma cidade antiga do lado oeste do Rio Jordão.

O nome Jericó pode ser ligado ao nome antigo do deus lua Cananita. O nome Hebreu que se refere a lua, mês, lua nova e Jericó são muito parecidos.

Outros associam com as palavras espírito ou cheiro. Eles acham que os aromas agradáveis das frutas e especiarias que cresciam neste oásis tiveram influência ao dar nome ao lugar.

O Velho Testamento ocasionalmente a chama de "a cidade das palmeiras ,por exemplo, Deuteronômio 34:3; 1 Crônicas 28:15.

NO VELHO TESTAMENTO

A Jericó do Velho Testamento, é mais conhecida como a primeira cidade tomada pelos Israelitas através do milagre da queda dos muros. Israel passou algum tempo na margem do Rio Jordão, nas planícies de Moab ,Números 22:1; 26:3; 63.

Lá eles definiram Jericó como o primeiro objetivo militar na conquista. Josué enviou espias para inspecionar a terra e a cidade. Raab, uma prostituta, deixou-os entrar e mais tarde os tirou de lá. Por causa de sua cooperação ela e a sua família foram poupada quando Israel destruiu a cidade ,Josué 2:1; 6:1.

A queda da cidade em si, se deu depois que os israelitas marcharam em volta dela em silêncio, exceto pelo barulho contínuo das trombetas, um vez ao dia por seis dias e depois sete vezes no sétimo dia.

Ai então, quando os sacerdotes tocaram as trombetas, o povo gritou e os muros caíram.

Josué amaldiçoou qualquer um que tentasse reconstruir a cidades de Jericó ,Josué 6:26. A maldição se consumou quinhentos anos mais tarde quando Hiel reconstruiu a cidade e seus dois filhos morreram por conta disso 1.Reis.16:34.

Jericó se encontrava no território de Benjamin, porém era na divisa com a parte norte do território de Efraim ,Josué 16:1; 7; 18:12,21.

A cidade reaparece em diferentes episódios espalhados pelo resto do Velho Testamento. Em 2 Samuel 10:5 ,veja também 1 Crônicas 19:5 ,mandou que seus embaixadores humilhados esperassem lá até que suas barbas tivessem crescido novamente.

Servia também como uma espécie de quartel general para Elias e aparentemente era também aonde vivia um grupo de profetas ,2.Reis 2:5; compare 1.Samuel 10:5.

No tempo de Acaz aconteceu ali o retorno de alguns prisioneiros 2.Crônicas .28:15.

Quando Jerusalém caiu em 586 BC, o rei Zedequias, fugiu para um lugar perto de Jericò, mas foi pego pelos Babilônios. As últimas referências a Jericó estão na listagem de censo de Esdras ,Esdras 2:34, e Neemias ,Neemias.7:36.

Homens de Jericó também ajudaram a reconstruir o muro de Jerusalém ,Neemias 3:2. NO NOVO TESTAMENTO A Jericó do Novo Testamento foi construída por Herodes ela se localizava mais de 1,6 Km para o sul da Jericó do Velho Testamento.

É possível entender os episódios em que Jesus curou os homens cegos nas escrituras, quando entendemos que Jesus estava passando pela Jericó antiga ,Mateus.20:29; Marcos 10:46 e se aproximando da Jericó de Herodes,(Lucas 18:35.

Quando Jesus passava por Jericó ,Lucas 19:1, ele conheceu e comeu com Zaqueu, um rico coletor de impostos da nova Jericó Romana. A cidade também aparece na parábola do Bom Samaritano ,Lucas 10:30-37.

REGISTROS PÓS-BíBLICOS

Enquanto a Jericó antiga era uma cidade sem grande importância, a Jericó de Herodes era uma cidade linda e de muita importância.

Porém até esta cidade desmoronou com o declínio da influência Romana no Oriente Médio. Muito do que sabemos da cidade vem de escrituras de peregrinos.

Eles muitas vezes falam sobre coisas que viram e que tem alguma importância bíblica, tais como a árvore aonde Zaqueu subiu.

Porém, eles também falam que Jericó era um vilarejo Mulçumano sujo e desgraçado. A cidade era assim até pouco tempo atrás, quando cresceu em tamanho e importância.

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 N.5 

FARISEUS E SADUCEUS

Os fariseus e os saduceus eram dois grupos religiosos que foram mencionados no Novo Testamento. Ele conheceram Jesus e as vezes tentavam enganá-lo fazendo perguntas difíceis.

Muitas pessoas hoje em dia que estudam a bíblia ainda não sabem tudo sobre os fariseus e os saduceus. Ninguém tem certeza de quando esses grupos começaram.

Estudiosos não sabem bem ao certo tudo no que os fariseus e os saduceus criam.

Apesar de ser impossível saber tudo sobre eles, quando nós olhamos o que a bíblia nos conta, nós podemos ter um melhor entendimento desses dois grupos e as principais diferenças entre eles.

OS FARISEUS

Os fariseus foram um grupo de líderes religiosos que viveram na Palestina durante o tempo da vida de Jesus e o começo da igreja cristã.

OS FARISEUS NO NOVO TESTAMENTO

Os fariseus são descritos nos evangelhos constantemente como os antagonistas de Jesus. Os fariseus representavam o que a maioria dos judeus acreditava no século um.

Eles também não eram pessoas muito morais.

Por causo disto, a maioria dos dicionários bíblicos descrevem os fariseus como pessoas gananciosas e hipócritas que só estavam interessados em cumprir os detalhes literais das leis de Deus.

Da mesma maneira, muitos cristãos acreditam que o comportamento dos fariseus é uma representação do comportamento de todas as pessoas que seguem o judaísmo.

Há vários problemas com essa percepção comum dos fariseus. Em primeiro lugar, os evangelhos em si não descrevem os fariseus desta maneira.

Em segundo lugar há outras escritas judaicas, como a Mishna e o Talmud, que são positivas e louváveis.

Em terceiro lugar, ficou claro para os estudiosos, especialmente depois da descoberta dos rolos no Mar Morto, que antes de 70 A.C., os fariseus eram somente um grupo pequeno na sociedade, que era muito heterogenia.

Independente de sua popularidade, nós não devemos pensar neles como uma boa representação do judaísmo em geral.

OS SADUCEUS

Assim como os fariseus, os saduceus eram um grupo judeu que é mencionado muitas vezes no Novo Testamento, mas não no Velho Testamento.

OS SADUCEUS NO NOVO TESTAMENTO

Uma grande diferença entre os fariseus e os saduceus começa a aparecer em Mateus 22:23-33 (compare Marcos 12:18-27 e Lucas 20:27-38).

Os saduceus, que queriam envergonhar Jesus com suas perguntas, fizeram uma pergunta a Jesus que mostrava a sua dúvida a respeito da ressurreição dos mortos.

Os saduceus são descritos neste contexto como pessoas que disseram que não existia ressurreição após a morte.

Eles perguntaram a Jesus sobre uma mulher que tinha se casado com sete sucessivamente.

Esposa de quem ela vai ser na ressurreição? eles perguntaram. Perguntando isso, os saduceus estavam sugerindo que a ressurreição não poderia ser verdade. Jesus respondeu essa pergunta falando que sua visão errada era causada por serem ignorantes a cerca das escrituras e do poder de Deus.

Quando lemos o Novo Testamento, nós temos uma boa idéia sobre as principais crenças dos saduceus, sua posição em Jerusalém e as diferenças entre eles e os fariseus. Josefus, o historiador judeu, escreveu que os saduceus, diferentemente dos fariseus, não acreditavam no poder soberano de Deus.

Ao invés disso, eles acreditavam que tudo que acontecia com as pessoas era o resultado do bem e do mal que faziam. Os saduceus disseram, A alma morre com o corpo.

A outra fonte principal de conhecimento sobre os saduceus é o Mishna, que é a coleção de ensinamentos dos rabinos.

O saduceus opunham a muitos regulamentos detalhados que os fariseus queriam que as pessoas seguissem.

O Mishna também mostra que os saduceus tinham uma tendência maior a se comprometer com o jeito dos gentios que os grupos religiosos judaicos.

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N.6

ELIAS

Visão geral

Elias foi profeta em Israel em torno de 850AC. Seu nome significa ,meu Deus é o Senhor.

Este é um nome muito adequado porque Elias passou a maior parte de sua vida tentando fazer com que a nação de Israel adorasse a Deus.

Quando Elias foi profeta, os reis e o povo de Israel adoravam falsos deuses e ídolos. O trabalho de Elias era dizer-lhes que eram desobedientes às leis de Deus.

A Bíblia não nos dá qualquer informação sobre a família de Elias. Somente sabemos que ele era um tesbita,nascido em Tesbe o que provavelmente significa que veio da terra de Gileade, na margem oriental do Rio Jordão.

Enquanto Elias viveu, dois reis, Acabe e Acazias, reinaram sobre Israel. Na Bíblia as histórias sobre Elias começam em I.Reis.17 e terminam em II Reis 2.

Deus ordenou que Elias fosse profeta num período muito importante da história de Israel.

O reino de Israel era muito rico e poderoso.

O Rei Onri, que reinou de 885AC a 874AC, tinha feito amizade com os fenícios. Para selar essa amizade, Acabe, filho de Onri, casou-se com Jezabel, filha do rei de Tiro.

Quando Jezabel se mudou para Israel trouxe os ídolos que adorava. Imediatamente quase todo o povo estava adorando o falso deus Baal e isto violava a aliança que Israel fizera com Deus. Deus enviou Elias para trazer a nação e seus líderes de volta para o Senhor.

AVISO DE SECA

A primeira menção do ministério de Elias na Bíblia ocorreu quando ele contou a Acabe que a nação de Israel passaria por uma terrível seca até que Elias anunciasse seu fim I.Reis.17:1.

Quando fez essa profecia a Acabe, Elias estava repetindo o aviso de Moisés aos israelitas de que consequências desastrosas viriam quando Israel se afastasse de Deus Levítico.26:14-39 e Deuteronómio.28:15-68.

Depois disso, Elias se escondeu num barranco na margem oriental do Rio Jordão perto da torrente de Querite.

Era possivelmente o vale do Rio YARMUK ao norte de Gileade. Enquanto se escondeu lá, Elias teve água suficiente e os corvos lhe traziam alimento duas vezes por dia.

Quando o ribeiro finalmente secou, Deus determinou que Elias se mudasse para a vila fenícia de Sarepta, perto de Sidon.

Enquanto esteve lá, uma viúva cuidou dele embora fosse muito pobre. Em retribuição à ajuda dela, Elias a recompensou com um suprimento miraculoso de alimento e azeite que não terminou até que a seca acabasse.

Enquanto Elias estava com a viúva, seu filho adoeceu e morreu. Elias orou a Deus e a criança tornou a viver e teve a saúde restaurada.

Depois que a seca castigou Israel por três anos, Deus disse a Elias para informar a Acabe que choveria em breve.

Na sua viagem de volta para ver o rei, Elias foi ao encontro do mordomo de Acabe, Obadias, que procurava água para os animais do rei.

Elias pediu a Obadias para conseguir um encontro com Acabe.

A princípio Obadias recusou. Nos últimos três anos, Acabe havia procurado por Elias em todo o Israel e reinos vizinhos a fim de obrigá-lo a por fim à seca.

Obadias tinha certeza de que se deixasse Elias, o fora-da-lei mais procurado de Israel, ele fugiria de novo. Isso faria o rei ficar mais zangado.

Quando Elias lhe prometeu que ficaria até sua volta, Obadias, finalmente promoveu o encontro entre Acabe e o profeta.

Nesse encontro, Elias tentou explicar por que não era o perturbador de Israel como pensava Acabe,I.Reis.18:17-18.

Elias explicou que estava somente obedecendo a Deus quando acusou a idolatria e desobediência de Acabe.

Por exemplo, Acabe permitiu que sua esposa Jezabel sustentasse uma escola para formar profetas de falsos deuses.

No final do encontro, Elias pediu uma competição pública no Monte Carmelo entre os profetas de Baal e os profetas do Senhor. O vencedor desse desafio mostraria a todo o Israel quem era o verdadeiro Deus de Israel.

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N.7

REI DAVID
 
Visão geral
 
Davi foi o mais importante rei de Israel, escolhido por Deus quando ainda menino.
 
Antes ele tocava harpa para o primeiro rei; depois derrotou o gigante Golias numa batalha com uma atiradeira e fé.
 
Quando adulto, governou Israel e liderou seus soldados na conquista de muitas regiões. Compôs dezenas de poemas, chamados salmos, sobre sua fé em Deus e ajudou Israel a se fortalecer como nação.
 
Mas ao longo de sua vida cometeu alguns pecados graves que causaram sofrimento à sua família. Mesmo assim, através deles Davi aprendeu sobre o perdão de Deus.
 
O nome de sua mãe não é conhecido, mas sabemos que era o filho mais novo de Jessé, da linhagem de Judá. Seus avós foram Rute e Boaz.
 
Nasceu em Belém, como Jesus, e a Bíblia o nomeia como um importante ascendente de Jesus. Bem novo ainda, cuidava das ovelhas de seu pai destemidamente.
 
Enfrentava bravamente qualquer animal, mesmo leões e ursos, que atemorizasse as ovelhas, chegando a matá-los com cacetadas.
 
Acreditava ter proteção divina quando lutava contra esses animais I.Samuel.17: 34-37
 
UNGIDO DE DEUS
 
Deus pediu ao profeta Samuel para ungir um novo rei, pois Saul tinha entristecido o Seu coração. Deus enviou Samuel à casa de Jessé para escolher um dentre os seus filhos.
 
O escolhido de Deus foi o menino Davi I.Samuel.16: 1-13, que foi ungido com óleo e daquele dia em diante o Espírito de Deus se apossou dele. Embora ungido rei, não começou logo a reinar.
 
Deus o estava preparando.
 
Davi era um excelente harpista e o som da harpa acalmava. Depois que o Espírito de Deus deixou Saul, ele começou a ter angústia mental, depressão e medo.
 
Davi foi levado para o palácio para trabalhar como escudeiro e tocar melodias repousantes com sua harpa para o rei. Ali ele experimentou e aprendeu sobre as funções do rei.
 
A DERROTA DE GOLIAS
 
O exército de Israel estava acampado do lado oposto aos filisteus, nenhum dos dois queria lutar, mas ambos queriam vencer.
 
Os filisteus apresentaram sua arma secreta: o gigante Golias, que desafiou os israelitas para uma batalha de campeões.
 
Ninguém se atrevia a enfrentar o gigante. Davi ficou assombrado, mas estava muito indignado e zangado em saber que um gigante pagão desafiava o povo de Deus.
 
Davi sabia que Deus daria a vitória a qualquer um que lutasse contra Golias com a ajuda de Deus.
 
Então foi o que fez. Com sua atiradeira e uma só pedra acertou a fronte do gigante, e o matou I.Samuel.17:12-58.
 
A exaltação do povo ao seu feito provocou inveja no Rei Saul que tentou matá-lo.
 
AMIGO DE JÓNATAS
 
Ao mesmo tempo em que perdia a afeição de Saul, ganhava a de Jônatas, filho de Saul, que se tornou um de seus melhores amigos e que mais de uma vez o livrou de ser morto por seu pai.
 
Jónatas sabia claramente que Davi era escolha de Deus para ser o próximo rei.
 
O ALVO DE SAUL
 
Temendo por sua vida, Davi foi ao encontro do profeta Samuel em Ramá, na casa dos profetas.
 
Enquanto esteve lá, Saul fez várias tentativas de prendê-lo, mandando seus soldados e chegando mesmo a ir sozinho matá-lo.
 
Mas o Espírito de Deus veio sobre eles e profetizaram durante toda a noite I.Samuel 19, impedindo que o plano de Saul se realizasse.
 
Davi e Jónatas firmaram um pacto de proteção mútua, inclusive aos seus descendentes quando Davi se tornasse rei I.Samuel.20.
 
Davi entendeu que Saul não tinha somente inveja dele; ele o odiava.
 
Foi forçado a fugir para outras cidades, se esconder em cavernas, desertos, pedir refúgio a reis de outras terras I.Samuel.21; 22:6-23.
 
No entanto, por duas vezes Davi teve oportunidade de matar Saul, mas não o fez. Finalmente Saul desistiu de persegui-lo.
 
Enquanto isso, os filisteus continuavam a atacar Israel em vários pontos, até que o exército de Saul foi derrotado pelos filisteus e os três filhos de Saul, incluindo Jônatas, foram mortos.
 
Ferido gravemente e sem esperanças, Saul se matou. Esse episódio encerra o livro de I.Samuel.
 
DAVI HOMEM, MARIDO E PAI
 
Contrariando o que determinava a lei do Velho Testamento, Davi teve pelo menos oito esposas legítimas e muitos filhos.
 
Depreende-se do relato bíblico que muitos de seus casamentos resultaram de alianças feitas com reis de nações vizinhas.
 
Davi teve também um relacionamento ilícito com Bate-Seba, esposa de um de seus comandantes militares, no auge de seu reinado. Seu filho Salomão foi fruto desse relacionamento.
 
Enquanto estava fora em batalhas, dentro de sua própria casa ocorriam problemas sérios.
 
Em II.Samuel.11-20 lemos sobre as intrigas na corte real, sobre os fracassos de Davi e as consequências desses factos.
 
O profeta Natã teve que confrontá-lo sobre sua conduta e Davi, reconhecendo a culpa, confessou seus pecados e pediu o perdão de Deus.
 
Os Salmos 32 e 51 foram escritos sobre seu pecado, confissão e alegria pelo perdão. Não obstante esse perdão, Davi voltou a sofrer as consequências de seu estilo de vida.
 
Como pai, Davi também enfrentou dificuldades sérias.
 
Amom cometeu incesto. Absalão matou um irmão e teve que fugir para a terra de seus avós maternos.
 
Mais tarde, reconciliou-se com o pai e em seguida usurpou-lhe o trono que teve que reagir para reavê-lo. Absalão morreu enquanto fugia de seu pai.
 
DAVID REI
 
Davi foi coroado rei em Judá, ao sul de Israel.
 
Mas sua popularidade cresceu rapidamente. Durante suas andanças como fugitivo de Saul ele se tornou conhecido de muitos donos de terras e alguns lhe deviam favores por causa da proteção que lhes tinha proporcionado.
 
Era também conhecido dos líderes da Filistéia e de Moabe, tendo morado um tempo em cada país.
 
Esse conhecimento facilitou as negociações.
 
Da Filistéia, David voltou para Hebrom onde foi escolhido rei pelos líderes de Judá.
 
Entre as outras tribos reinava o caos e o resultado foi uma guerra civil da qual, depois de alguns acordos políticos e familiares e algumas emboscadas, Davi saiu vencedor, reinando sete anos sobre Judá e trinta e três sobre Israel.
 
Com o governo sediado em Jerusalém, Davi começou a organizar a nação.
 
Planejou construir um novo palácio e um templo para abrigar a arca da aliança, o que não aconteceu pois Deus tinha outros planos, comunicados ao profeta Natã: o templo seria construído mais tarde por Salomão, filho de Davi.
 
ESCRITOR DE SALMOS
 
Os Salmos se constituem o livro mais conhecido da Bíblia. Além de serem hinos de adoração a Deus, expressam em palavras alguns dos mais angustiantes sentimentos com que nos deparamos.
 
Têm inspirado poetas e escritores ao longo do tempo e continuam hoje a ser uma das porções bíblicas mais traduzidas.
 
David escreveu cerca de setenta e três salmos e, ajudado por seu filho, coletou outros tantos mais tarde.
 
Suas letras eram musicadas para serem usadas na adoração no templo. O trabalho de David deu a tônica para a adoração dos israelitas durante muitas gerações.
 
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 N.8

 DIÁSPORA DOS JUDEUS

A Diáspora se refere à dispersão do povo judeu de Israel para outras terras. Isto ocorreu porque os judeus foram obrigados a deixar sua terra natal devido a guerras, cativeiro ou outras perseguições.

Esse fato também é conhecido como Dispersão.

A palavra significa semeadura ou dispersão e também exílio.

Ela ocorre duas vezes no Novo Testamento (Tiago 1:1; I Pedro 1:1), ambas se referindo a judeus cristãos vivendo fora da Palestina como resultado de várias dispersões na História de Israel. Algumas vezes Diáspora se refere ao povo exilado, outras vezes ao local do exílio.

MAIORES DIÁSPORAS

Do fim do oitavo século AC em diante, a história dos judeus foi marcada por diversas grandes dispersões.

DIÁSPORA DO REINO DO NORTE

Depois da morte de Salomão, seu reino se dividiu em dois. O reino do norte de Israel mergulhou na idolatria e imoralidade (II Reis 17:14-18). Jeroboão, o primeiro rei do Israel dividido, estabeleceu um padrão de abandono da fé.

O Velho Testamento lembra sempre que os reis subseqüentes "não se apartaram dos pecados de Jeroboão" (10:31; 13:11; 14:24; 15:9, 18,24,28, 29).

A Assíria conquistou o reino do Norte em 722 AC. Mais de 27.000 israelitas foram levados para o exílio, como tinha sido predito (II Reis 17:23).

Estabeleceram-se em cidades próximas ao Rio Eufrates e na terra dos Medas, regiões da antiga Ásia. Por sua vez, os assírios das cidades circunvizinhas à Babilônia colonizaram Israel (17: 6,24).

DIÁSPORA DO REINO DO SUL

O reino do sul de Judá foi exilado para o leste, na Babilônia, e para o sul, no Egito.

Nabucodonozor, rei da Babilônia, capturou os judeus em diversas viagens de 605 AC até a queda de Jerusalém em 596 AC.

A primeira expedição à Babilônia tomou os tesouros do templo e do palácio. Isso incluía "seus príncipes, todos os homens valentes, e todos os artífices e ferreiros, ao todo dez mil; ninguém ficou senão o povo pobre da terra" (II Reis 24: 12-14; II Crônicas 36:10; Jeremias 52:29-30).

Um ano depois uma segunda expedição atacou o rebelde rei judeu Zedequias e seus filhos (II Reis 25: 1, 6-7; Jeremias 52: 4-11).

No 19° ano do reinado de Nabucodonozor, a Babilônia atacou Judá novamente.

Nessa época o templo e o palácio do rei foram destruídos, e os muros da cidade derrubados. Com exceção das pessoas mais pobres, todos foram levados cativos (II Reis 25:8-21; Jeremias 52:12-16).

No século VI AC, Joanã, um judeu, pensou que podia escapar de Nabucodonozor fugindo para o Egito. Ele obrigou Jeremias e um grupo de judeus a irem com ele. Fixaram-se em

Migdol, Tafnes e Mênfis. Contudo, os babilônios os perseguiram e dominaram o Egito.

Muitos judeus foram executados lá (Jeremias 43:5-44:30). Registros de posse de propriedades e um altar sugerem que uns poucos sobreviventes do exílio estabeleceram colônias permanentes no Egito (Isaías 19:18-19).

OUTRAS DIÁSPORAS

O rei egípcio Ptolemy I (323-285 AC) capturou muitos judeus e os levou para o Egito por volta de 300 AC

Esses exilados povoaram Alexandria. Depois disso, a cidade ficou famosa como um centro de erudição tanto grego quanto judeu.

Grandes grupos de judeus foram também enviados da Babilônia para a Frígia e Lídia por Antíoco III (o Grande) da Síria (223 - 187 AC).

Os romanos enviaram um grupo considerável de judeus para Roma. O general romano Pompeu tomou muitos deles como escravos no primeiro século AC.

Os judeus se espalharam amplamente.

No livro de Atos, Lucas listou visitantes de Jerusalém: partos, medas, elamitas, povos da Mesopotâmia, Judéia, Capadócia, Ponto, a província da Ásia, Frígia, Panfília e Egito.

A relação ainda incluía as regiões da Líbia na direção de Cirene, visitantes de Roma (tanto judeus como convertidos ao judaísmo), cretas e árabes (Atos 2:9-11).

Aqueles judeus "da Diáspora" estavam em Jerusalém para celebrar a

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